Irmandade Ariana
PAÍS: USA.
ORIGEM: PRISÃO.
ETNIA: BRANCA.
LIVRO: “UMA TRAGÉDIA DE SOLIDÃO”
Fundada por motoqueiros descendentes de irlandeses (razão pela qual o maior símbolo é um trevo de quatro folhas sobreposto a uma suástica), a Irmandade Ariana, apelidada de “A marca” ou “AB” (do inglês Aryan Brotherhood), é a gangue de prisão mais brutal e temida dentro do sistema penitenciário americano. A gangue surgiu por volta de 1964, no presídio de segurança máxima San Quentin, na Califórnia. O objetivo era igualar os brancos, minoria na prisão, aos negros e hispânicos. O resultado foi uma gangue tão violenta que, mesmo sendo 1% da população carcerária, é responsável por 20% dos assassinatos atrás das grades. Quando decidem matar alguém, a gangue gosta de fazê-lo na vista de todos, nem que tenha de esfaquear os guardas que intervirem. O propósito é intimidar e conseguir respeito. Envolvida em esquemas ilícitos, tais como tráfico de drogas e extorsão, adotou uma simbologia neonazista para auto afirmar sua identidade branca (embora deixe isso de lado quando se trata de negócios com outras etnias, a Máfia Mexicana, por exemplo). Como muitas gangues de prisão, a Irmandade mantém a política de “Sangue para entrar, sangue para sair” (blood in, blood out), que significa que, para se tornar membro, é preciso matar alguém, e se tentar deixar a gangue, será jurado de morte.
